segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ao sabor do vento / PB


Como outros estados do nordeste, a Paraíba reúne, em boa parte do ano, as condições adequadas para a prática de kitesurf.

O point dos velejadores é bem pertinho de João Pessoa, mais precisamente a 28 km, na praia Ponta da Campina, em Cabedelo.

Na frente da pousada Vila dos Ventos tem uma escola de kitesurf para quem quiser se iniciar no esporte. E quem quiser só desfrutar da praia pode ficar na barraca do Tião do Caranguejo e provar um dos vários caldos do cardápio.

domingo, 9 de maio de 2010

Tambaba e Coqueirinho / PB

A mais ou menos 35km ao sul de João Pessoa, Tambaba e Coqueirinho são duas praias que merecem uma visita.
Tambaba foi a primeira praia oficial de naturismo no Brasil. Para ter acesso à Tambaba, cuja entrada é controlada por seguranças, só se tirar toda a roupa. Homens sozinhos, mesmo que estejam dispostos a aderir ao naturismo, não são autorizados a entrar. Agora, se você não achar a idéia de ficar nu tão interessante assim, pode ir só até a metade do caminho que não sairá perdendo. A paisagem local lembra Fernando de Noronha, com formações rochosas esculpidas pela arrebentação das ondas. Bem próximo dali fica Coqueirinho. Com águas mornas e praticamente sem ondas por estar em uma enseada, a praia é paradisíaca. A faixa de areia é larga e o coqueiral completa a paisagem. É realmente encantador. Mas por ser uma praia indicada por guias de turismo, Coqueirinho é sempre bem movimentada. Na hora do almoço é muito difícil de se achar uma mesa nas poucas barracas do local. Planeje-se para almoçar antes ou depois da visita a Coqueirinho.
(Primeira foto é Tambaba, a segunda é Coqueirinho)














segunda-feira, 3 de maio de 2010

O pôr-do-sol do Jacaré / PB




Tente imaginar o cenário: à sua frente um rio e na outra margem vegetação densa nativa e 100% preservada. O sol vai se pondo e como trilha sonora nada menos do que "O Bolero", de Maurice Ravel.


Tal espetáculo pode ser apreciado diariamente em João Pessoa, mais precisamente em Cabedelo, na praia fluvial do Jacaré, que fica a dez quilômetros do centro. Dizem que o nome vem de épocas remotas quando existiam muitos jacarés no rio Parnaíba.


Uma da principais atrações turísticas de João Pessoa, o pôr-do-sol ao som do Bolero é comandado há dez anos por Jurandy do sax. Vestido todo de branco, o saxofonista executa os mais de dez minutos da obra mais famosa de Ravel dentro de um barquinho.


E justamente por ser uma atração turística importante, destaque de revistas de turismo e variedades, um batalhão de turistas invade o local. Então a sugestão é não ficar nos restaurantes onde Jurandy estiver se apresentando. Procure outro - existem vários - pegue uma mesa no deck, escolha um drink e desfrute desse espetáculo da natureza. A música pode não chegar tão alta até você, mas a tranquilidade de não estar rodeada de turistas ávidos por fotos e filmagens compensa.

domingo, 2 de maio de 2010

Considerações finais - China

1) Hábitos de alguns chineses vão certamente causar nojo nos brasileiros que visitam a China. Escarradas, cusparadas, arrotos e até flatos são considerados ações normais que podem ser feitas em qualquer lugar. Prepare-se.

2) Na China existem muitas notas falsas circulando. Nem o banco é 100% confiável. Meus colegas de viagem pegaram várias notas falsas numa transação de câmbio com o Banco da China. Eu mesma quase fui vítima no Mercado da Seda quando tentaram me passar uma nota falsa de troco. Meu conselho é: assim que chegar na China, aprenda a reconhecer a nota verdadeira.

Mercado da Seda - Pequim



Roupas, bolsas, acessórios, eletrônicos, bijuteria, maquiagem, são alguns dos artigos que são vendidos no Mercado da Seda de Pequim. O mercado é uma espécie de shopping popular, com muitos produtos falsificados. O paraíso dos turistas.
Se você não é muito fã de artigos falsificados, como eu, não desanime. Os artigos "sem marca" também estão disponíveis. Só não deixe de pechinchar. A negociação no Silk Market é assim: o comerciante chinês te dá um preço nas alturas e você não aceita, diz que está caro e finge que vai embora. O chinês logo pergunta quanto está disposto a pagar, ou traz a calculadora para você colocar o seu preço. Algumas pessoas dizem que o valor verdadeiro do produto é 1/3 do pedido pelo comerciante. Se você tiver disposição e paciência pode chegar a esse valor, mas prepare-se para uma verdadeira batalha.

Choque cultural - China


A foto acima é de um vaso sanitário na China (encontrado também em outros países do oriente). Nos hotéis em que fiquei o vaso sanitário era no estilo ocidental. Na feira de negócios de Cantão, motivo da minha viagem à China, existiam os dois tipos. Eu sempre procurava o "nosso" tipo. Um dia, percebi que uma chinezinha abria as portas dos banheiros procurando o tipo "deles". Tudo uma questão de costume. Até o dia em que fui visitar a Muralha da China e tive que usar o banheiro chinês, única opção no local. Não foi nada demais. Depois, analisando melhor, cheguei a conclusão de que esse tipo de banheiro é muito mais higiênico do que o nosso tipo. E você o que acha?

sábado, 1 de maio de 2010

Picolé de chá verde com feijão - China

Quando não se entende nada da língua do país que se está visitando, temos que nos guiar pelas fotos e ilustrações. Fiz muito isso na China.

No momento que vi na embalagem aquele picolé verde claro com pedaços de algo escuro pensei: "Hum, pistache. Adoro pistache". Peguei o picolé do freezer, paguei, abri a embalagem e dei uma senhora de uma mordida... Ecaaa, que gosto ruim. Perguntei à balconista de que sabor era. "Chá verde". "E o que são essas coisinhas escuras no meio?". "Feijão Vermelho". Pensei por um momento naquela combinação bizarra, dei mais uma dentada (quem sabe agora que sabia qual era o sabor me parecesse melhor), mas não teve jeito. Joguei o picolé no lixo.

Experimentar novos sabores faz parte da aventura de conhecer um país. Nem sempre a experiência é ruim, como essa do picolé de chá verde com feijão vermelho. Também podemos ter uma surpresa extremamente agradável.